Dor articular
A dor articular (CID M25.5) é uma condição comum que pode afetar pessoas de todas as idades, comprometendo a mobilidade e a qualidade de vida. Essa dor pode ser causada por diferentes fatores, desde inflamações leves até doenças articulares crônicas. Entender as causas, sintomas e opções de tratamento é essencial para um manejo eficaz da condição.
O código CID-10 M25.5 refere-se à dor articular, independentemente da causa específica. As articulações são estruturas essenciais para o movimento do corpo, e a dor pode surgir devido a inflamações, desgastes ou traumas.
A dor articular pode ser classificada de acordo com a localização específica na qual ocorre. No sistema CID-10, as subclassificações incluem:
A dor articular pode ter diversas origens, incluindo:
✅ Doenças Inflamatórias – como artrite reumatoide, gota e lúpus.
✅ Desgaste Natural – osteoartrite e envelhecimento natural das articulações.
✅ Traumas e Lesões – fraturas, luxações e lesões esportivas.
✅ Infecções – artrite séptica causada por bactérias.
✅ Fatores Metabólicos – como obesidade, que sobrecarrega as articulações.
A dor articular pode ocorrer em qualquer idade, mas algumas populações são mais propensas:
📌 Idosos – devido ao desgaste natural das articulações.
📌 Atletas e praticantes de esportes de alto impacto – sujeitos a lesões repetitivas.
📌 Pessoas com sobrepeso – maior carga nas articulações, especialmente joelhos e quadris.
📌 Indivíduos com doenças autoimunes – como artrite reumatoide.
Os principais sintomas associados ao CID M25.5 incluem:
🔹 Dor localizada – piora com o movimento ou pressão.
🔹 Inchaço – presença de edema ao redor da articulação.
🔹 Rigidez – dificuldade de movimentação, especialmente ao acordar.
🔹 Calor e vermelhidão – indicativos de inflamação ativa.
Se a dor persistir por mais de algumas semanas ou for acompanhada de febre e perda de peso, é essencial buscar avaliação médica.
O diagnóstico do CID M25.5 é clínico, baseado nos sintomas e histórico do paciente. Exames complementares podem ser solicitados para investigar a causa subjacente, como:
🔍 Exames de imagem – radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética para avaliar alterações estruturais.
🩸 Exames laboratoriais – hemograma, fator reumatoide e dosagem de ácido úrico para detectar doenças inflamatórias.
💉 Punção articular – análise do líquido sinovial para descartar infecções ou gota.
O tratamento da dor articular depende da causa e da gravidade dos sintomas. Algumas abordagens incluem:
✅ Medicações
✅ Fisioterapia e Exercícios
✅ Mudanças no Estilo de Vida
✅ Tratamentos Avançados
Embora algumas causas de dor articular sejam inevitáveis, medidas preventivas podem reduzir os riscos:
🏃♂️ Pratique atividade física regularmente para fortalecer músculos e articulações.
🍏 Mantenha uma alimentação equilibrada, evitando alimentos inflamatórios.
⚖ Controle o peso para reduzir a sobrecarga nas articulações.
🩺 Faça check-ups regulares, principalmente se houver histórico de doenças articulares na família.
O CID M25.5 abrange diversos tipos de dor articular, podendo ser causada por fatores mecânicos, inflamatórios ou metabólicos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações e garantir qualidade de vida aos pacientes.
Se você sente dor nas articulações, consulte um médico para avaliar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos sobre saúde e bem-estar!
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O CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) é uma ferramenta crucial para profissionais de saúde e epidemiologistas em todo o mundo. Desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o CID-10
desempenha um papel fundamental na monitorização e análise da incidência e prevalência de doenças, bem como na compreensão das tendências de saúde globais.
Esta classificação abrangente e universaliza padrões para a categorização de uma vasta gama de condições médicas, incluindo doenças, problemas de saúde pública, sinais e sintomas, causas externas de lesões e circunstâncias sociais.
Ao estabelecer uma linguagem comum e uma estrutura padronizada, o CID-10 facilita a comunicação entre profissionais de saúde em diferentes regiões e permite a comparação consistente de dados epidemiológicos em escala global.
Ao utilizar o CID-10, os profissionais de saúde podem identificar com precisão as condições médicas, acompanhar sua prevalência ao longo do tempo e avaliar o impacto de intervenções de saúde pública. Além disso, o CID-10 desempenha
um papel essencial na pesquisa clínica, na formulação de políticas de saúde e na alocação eficaz de recursos para atender às necessidades de saúde da população.
Em resumo, o CID-10 é uma ferramenta indispensável para a análise e monitorização da saúde mundial, fornecendo insights valiosos que ajudam a orientar ações e estratégias para promover o bem-estar das comunidades em todo o mundo.
Capítulo | Descrição | Códigos da CID-10 |
Fonte: CID-10
Notas: As lesões e envenenamentos (capítulo XIX) admitem dupla classificação: pela natureza da lesão (causas S00-T98) ou pela causa externa (causas V01 a Y98). Para morbidade, admite-se o uso por ambas as classificações. O SIH/SUS, em sua regulamentação, indica o uso do capítulo XIX como diagnóstico primário e o capítulo XX como diagnóstico secundário, quando possível. Durante os primeiros meses de implantação da CID-10, foi admitido o uso do código U99 - CID 10ª Revisão não disponível, por dificuldades no treinamento e distribuição do material; assim, nesse período, deve ser considerada a existência de internações com diagnóstico não identificado. |
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I | Algumas doenças infecciosas e parasitárias | A00-B99 |
II | Neoplasmas [tumores] | C00-D48 |
III | Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários | D50-D89 |
IV | Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas | E00-E90 |
V | Transtornos mentais e comportamentais | F00-F99 |
VI | Doenças do sistema nervoso | G00-G99 |
VII | Doenças do olho e anexos | H00-H59 |
VIII | Doenças do ouvido e da apófise mastóide | H60-H95 |
IX | Doenças do aparelho circulatório | I00-I99 |
X | Doenças do aparelho respiratório | J00-J99 |
XI | Doenças do aparelho digestivo | K00-K93 |
XII | Doenças da pele e do tecido subcutâneo | L00-L99 |
XIII | Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo | M00-M99 |
XIV | Doenças do aparelho geniturinário | N00-N99 |
XV | Gravidez, parto e puerpério | O00-O99 |
XVI | Algumas afecções originadas no período perinatal | P00-P96 |
XVII | Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas | Q00-Q99 |
XVIII | Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte | R00-R99 |
XIX | Lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas | S00-T98 |
XX | Causas externas de morbidade e de mortalidade | V01-Y98 |
XXI | Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde | Z00-Z99 |
** | CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido ou inválido | U99, em branco ou inválido |
Médica formada pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), em Santa Maria/RS em 2007, com CRM/SC 20440. Cirurgiã Geral com residência médica no Hospital Nossa Senhora da Conceição em Porto Alegre/RS (RQE 11728) e Cirurgiã Plástica com residência médica no Hospital Ipiranga, em São Paulo/SP com RQE 11729. Além de especialista pelo MEC e pela Associação Médica Brasileira, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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