CID10 – E660 – Obesidade devida a excesso de calorias

Obesidade devida a excesso de calorias

CID E66.0: Obesidade Devida a Excesso de Calorias

A obesidade devida a excesso de calorias (CID E66.0) é uma condição de saúde crônica resultante do consumo excessivo de alimentos em relação ao gasto energético. Esse desequilíbrio leva ao acúmulo de gordura corporal e pode desencadear diversas complicações à saúde, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. Neste artigo, exploraremos os principais tratamentos disponíveis e o papel de medicamentos como o Ozempic e o Mounjaro na perda de peso.

Causas e Fatores de Risco

A obesidade devida a excesso de calorias ocorre quando a ingestão calórica supera o gasto energético ao longo do tempo. Fatores que contribuem para essa condição incluem:

  • Dietas ricas em alimentos ultraprocessados e calóricos.
  • Sedentarismo e baixa prática de exercícios físicos.
  • Predisposição genética.
  • Fatores psicológicos, como compulsão alimentar e estresse.

Tratamentos para a Obesidade

O tratamento da obesidade causada por excesso calórico envolve diversas estratégias que podem ser aplicadas individualmente ou em conjunto, dependendo das necessidades do paciente.

1. Mudanças no Estilo de Vida e Dieta

A base do tratamento da obesidade está na adoção de hábitos saudáveis, como:

  • Redução da ingestão calórica.
  • Dietas equilibradas e orientadas por nutricionistas.
  • Prática regular de atividades físicas.

2. Cirurgia Bariátrica

Indicada para casos de obesidade severa (IMC acima de 40, ou acima de 35 com comorbidades). Os principais tipos incluem:

  • Bypass gástrico: Reduz o tamanho do estômago e altera o processo de digestão.
  • Sleeve gástrico: Retira parte do estômago, diminuindo sua capacidade.
  • Balão intragástrico: Método temporário para redução do apetite.

3. Medicamentos para Obesidade

Nos últimos anos, o uso de medicamentos para controle do peso tem ganhado destaque, especialmente o Ozempic e o Mounjaro.

Ozempic e a Obesidade

O Ozempic (semaglutida) é um medicamento originalmente desenvolvido para tratar diabetes tipo 2, mas que tem sido amplamente utilizado na perda de peso. Ele atua no organismo de diversas formas:

  • Reduz o apetite ao retardar o esvaziamento gástrico.
  • Diminui a compulsão alimentar.
  • Melhora o controle da glicose no sangue.

Muitos estudos indicam que o Ozempic pode levar a uma perda significativa de peso em pacientes obesos. No entanto, seu uso deve ser orientado por um médico, pois pode apresentar efeitos colaterais, como náuseas, diarreia e dores abdominais.

Mounjaro: Uma Nova Alternativa

O Mounjaro (tirzepatida) é outro medicamento inovador no tratamento da obesidade e diabetes tipo 2. Assim como o Ozempic, ele atua no controle do apetite e na regulação dos níveis de glicose, mas com um diferencial: age em dois receptores hormonais (GLP-1 e GIP), o que pode proporcionar uma perda de peso ainda maior.

Estudos mostram que o Mounjaro pode ser ainda mais eficaz que a semaglutida para a perda de peso, tornando-se uma opção promissora para pacientes que enfrentam dificuldades no emagrecimento com outras abordagens.

Cirurgias Plásticas Pós-Emagrecimento

Após uma perda de peso significativa, seja por dieta, medicamentos ou cirurgia bariátrica, muitos pacientes enfrentam flacidez excessiva na pele. Para melhorar a estética e a qualidade de vida, procedimentos cirúrgicos podem ser indicados, como:

  • Abdominoplastia: Remove o excesso de pele na região abdominal.
  • Lifting de braços e coxas: Melhora a firmeza da pele nessas áreas.
  • Mamoplastia redutora ou mastopexia: Corrige a flacidez das mamas.

Conclusão

A obesidade devida ao excesso de calorias (CID E66.0) é um problema de saúde global que exige uma abordagem multidisciplinar para um tratamento eficaz. Dietas balanceadas, atividade física, cirurgias e medicamentos como o Ozempic e o Mounjaro podem ser aliados importantes no combate à obesidade. Se você deseja saber mais sobre como melhorar sua saúde e qualidade de vida, consulte um especialista para orientação personalizada.

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O que é o CID-10?

O CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) é uma ferramenta crucial para profissionais de saúde e epidemiologistas em todo o mundo. Desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o CID-10 desempenha um papel fundamental na monitorização e análise da incidência e prevalência de doenças, bem como na compreensão das tendências de saúde globais.

Esta classificação abrangente e universaliza padrões para a categorização de uma vasta gama de condições médicas, incluindo doenças, problemas de saúde pública, sinais e sintomas, causas externas de lesões e circunstâncias sociais. Ao estabelecer uma linguagem comum e uma estrutura padronizada, o CID-10 facilita a comunicação entre profissionais de saúde em diferentes regiões e permite a comparação consistente de dados epidemiológicos em escala global.

Ao utilizar o CID-10, os profissionais de saúde podem identificar com precisão as condições médicas, acompanhar sua prevalência ao longo do tempo e avaliar o impacto de intervenções de saúde pública. Além disso, o CID-10 desempenha um papel essencial na pesquisa clínica, na formulação de políticas de saúde e na alocação eficaz de recursos para atender às necessidades de saúde da população.

Em resumo, o CID-10 é uma ferramenta indispensável para a análise e monitorização da saúde mundial, fornecendo insights valiosos que ajudam a orientar ações e estratégias para promover o bem-estar das comunidades em todo o mundo.


Confira abaixo a classificação do CID-10 por capitulos.

Capítulo Descrição Códigos da CID-10
Fonte: CID-10

Notas:

As lesões e envenenamentos (capítulo XIX) admitem dupla classificação: pela natureza da lesão (causas S00-T98) ou pela causa externa (causas V01 a Y98). Para morbidade, admite-se o uso por ambas as classificações. O SIH/SUS, em sua regulamentação, indica o uso do capítulo XIX como diagnóstico primário e o capítulo XX como diagnóstico secundário, quando possível.

Durante os primeiros meses de implantação da CID-10, foi admitido o uso do código U99 - CID 10ª Revisão não disponível, por dificuldades no treinamento e distribuição do material; assim, nesse período, deve ser considerada a existência de internações com diagnóstico não identificado.

I Algumas doenças infecciosas e parasitárias A00-B99
II Neoplasmas [tumores] C00-D48
III Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários D50-D89
IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas E00-E90
V Transtornos mentais e comportamentais F00-F99
VI Doenças do sistema nervoso G00-G99
VII Doenças do olho e anexos H00-H59
VIII Doenças do ouvido e da apófise mastóide H60-H95
IX Doenças do aparelho circulatório I00-I99
X Doenças do aparelho respiratório J00-J99
XI Doenças do aparelho digestivo K00-K93
XII Doenças da pele e do tecido subcutâneo L00-L99
XIII Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo M00-M99
XIV Doenças do aparelho geniturinário N00-N99
XV Gravidez, parto e puerpério O00-O99
XVI Algumas afecções originadas no período perinatal P00-P96
XVII Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas Q00-Q99
XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte R00-R99
XIX Lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas S00-T98
XX Causas externas de morbidade e de mortalidade V01-Y98
XXI Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde Z00-Z99
** CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido ou inválido U99, em branco ou inválido

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